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O Google Analytics 4 está mudando e essa reestruturação da ferramenta afeta o monitoramento de desempenho das empresas em todo o mundo. O seu negócio é um dos que será afetado por essa transformação?
Se você quer entender como esse processo está acontecendo e quais são suas opções estratégicas, veja neste artigo o que muda na nova versão e 5 boas alternativas ao GA4. Continue lendo.
O que mudou no GA4?
O Google Analytics é a ferramenta mais utilizada para monitoramento de desempenho de páginas na internet. Segundo o W³Techs, um pouco mais da metade dos sites existentes utilizam a ferramenta, dando à gigante quase 90% de market share.
Ou seja, qualquer mudança em sua estrutura já causa impacto nas empresas que dependem dela para suas estratégias digitais. Imagina uma reestruturação tão profunda como o GA4.
Essa nova versão vem para substituir o já familiar Universal Analytics (UA), terceira iteração da infraestrutura de monitoramento de sites do Google. A transição completa acontece em 1º de julho de 2023, quando as propriedades UA deixaram de funcionar por completo — com exceção do UA 360, que será encerrado em 1º de outubro.
Mas o que muda nessa nova abordagem de gestão de tráfego online? Veja quais são as principais novidades do GA4:
- possibilidade de monitorar apps da mesma maneira que fazemos com sites atualmente, integrando mobile e internet na mesma propriedade;
- mudança na forma como interações são capturadas e categorizadas no sistema, utilizando um modelo de eventos que substitui os hit types tradicionais;
- alteração na forma como o Analytics calcula sessões, a partir de um novo evento chamado session_start;
- mudança no bounce rate ou taxa de rejeição, com relatórios que agora priorizam métricas de engajamento;
- grandes mudanças na forma de gerenciar a estrutura da conta, focando em data streams e um peso maior para o uso do Tag Manager (GTM).
Quais são as 5 ferramentas alternativas ao GA4 sua empresa pode usar?
A transição do UA para o GA4 está fazendo com que muitos gestores de TI e outros diretores C-Level analisem alternativas de mercado que entreguem o mesmo poder de monitoramento que o Google Analytics.
Existem vários motivos para cogitar uma mudança, como:
- dificuldade de fazer a transição com sucesso;
- descompasso entre o que o GA4 oferece de novo e o que você precisa para seus objetivos de monitoramento;
- desafios de capacitação a tempo;
- esforço de configuração das novas propriedades.
Seja de maneira definitiva ou em um período de adaptação, buscar alternativas ao GA4 pode ser a solução perfeita para ajustar suas estratégias de TI sem perder dados importantes sobre engajamento digital.
Se você se encontra nessa situação hoje, veja 5 ferramentas que podem substituir o Google Analytics com qualidade.
1. Amplitude
O Amplitude é uma ferramenta de Analytics baseada em eventos que faz muito do que se propõe no GA4 em uma estrutura familiar para quem já utiliza o UA a bastante tempo.
Com ele, é possível fazer testes A/B de maneira simples e funcional para entender o que mais engaja em suas páginas, além de um sistema de dados automatizado que facilita a gestão de indicadores e controle de resultados.
O Amplitude é um serviço pago, mas você pode testar gratuitamente para analisar se é a melhor opção para você.
2. Adobe Analytics
O Adobe Analytics é uma das suítes de monitoramento mais robustos no mercado, com todo o know-how e infraestrutura da gigante de tecnologia.
Pensada para grandes empresas, possui ferramentas completas de análise que se integram a funcionalidades de Marketing Digital simplificando o fluxo para estratégias de engajamento online.
Se você quer aproveitar a transição entre serviços para dar ainda mais poder à sua análise de dados, o investimento no Analytics da Adobe pode ser a solução ideal.
3. Heap
O Heap é uma solução para empresas que nutrem uma relação mais próxima entre TI, Marketing e Vendas, oferecendo um sistema de análise de tráfego voltada principalmente para a experiência do cliente em canais digitais.
Seu foco é em oferecer insights sobre a jornada do consumidor online, com funcionalidades que permitem analisar em tempo real a tomada de decisão de usuários dentro de suas páginas e entender o que de fato converte seu público.
O Heap possui planos grátis e pago, dependendo da sua necessidade de monitoramento e tamanho da empresa.
4. Matomo
O Matomo é uma suíte de Analytics que utiliza uma abordagem de sessões mais familiar para quem se acostumou ao UA — permite, inclusive, a importação de dados do Google para sua plataforma.
Além de todas as possibilidades tradicionais do GA, o Matomo tem suporte a testes A/B e, mais interessante ainda, a gravação de sessões para acompanhar toda a jornada do seu visitante da entrada até a conversão.
Se você quer focar no desempenho de conteúdo e sites de e-commerce e não quer um impacto grande de uso na sua equipe, é uma opção que vale a pena considerar.
5. Piwik Pro
O Piwik Pro é uma versão comercial do Matomo, portanto apresenta grande parte das mesmas funcionalidades em sua suíte.
A grande diferença aqui é que, por se tratar de uma iteração focada no serviço, possui suporte mais robusto para empresas, incluindo a integração de Customer Data Platform (CDP) no sistema.
É ideal para quem quer continuar familiar ao dashboard UA com segurança, suporte e escala. Assim como o Matomo, tem um grande foco em proteção de dados que vira uma vantagem para quem segue a LGPD.
Como saber qual ferramenta de dados escolher?
Não existe uma opção universalmente melhor de todas apresentadas neste texto. A escolha ideal depende do tamanho da sua empresa, capacidade de investimento, capacitação dos profissionais e objetivos de negócio.
Portanto, minha sugestão para você é fazer seu próprio comparativo, utilizando a sua realidade como fiel da balança entre prós e contras. Você deve analisar principalmente o quanto de familiaridade pretende reter do uso da UA, ou se a empresa pode aproveitar a oportunidade para explorar novas abordagens de Analytics.
Seja de maneira transicional, seja em definitivo, todas essas alternativas ao GA4 têm potencial de ajudar o negócio a crescer. Basta decidir certo, planejar as adaptações e fazer uma implementação eficiente.
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